quinta-feira, 2 de junho de 2016

Em breve...


       
Gostaria de avisar a todos que o projeto "Portal das Trevas" foi alterado devido alguns problemas básicos. A história já tem um novo título, mas ainda guardo em sigilo, são raras as pessoas que sabem sobre o andamento deste livro. Após tantos anos de trabalho, pesquisando, lendo e reescrevendo, espero ter feito o meu melhor para os leitores. Peço sinceras desculpas por todo esse tempo e também por desaparecer do meio literário deixando meus amigos e aqueles que me acompanharam desde o inicio. Eu já havia falado que por não ter experiência o projeto poderia levar muito tempo em 2012 eu infelizmente vi que estava escrevendo algo para atingir tais metas, me matando em pesquisas com medo de cometer algum erro absurdo, sim, eu desisti, e modifiquei a história saindo um pouco da realidade e ficando totalmente na fantasia. Assim eu terei a liberdade para passar toda a história desde a época em que comecei a fazer meu querido jogo de rpg, o portal, que hoje tem um nome muito melhor e espero atrair o mundo com os meus poderosos deuses. Eu estou ajustando todos os capítulos, a história já está pronta, então pode ser que demore ou que termine ainda este ano não vou prometer, pois sempre levo muito tempo para fazer as coisas. Nunca sai da forma que queremos e pretendo não errar dessa vez! A todos vocês meus incríveis irmãos um forte abraço e mais uma vez peço desculpas pela demora! 




       

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Sacrifício

Sacrifício

Vinicius S. Reidryk and Regina Castro



Aquelas ruas não eram nada seguras, nas vielas prostitutas se proliferavam desmedidamente, o fio da navalha corria solto, tanto com marginais quanto com crimes sem solução e esses continuavam no oculto, engavetados em estantes empoeiradas das delegacias de polícia. Gritos não eram raros de serem escutados, às vezes as próprias prostitutas amanheciam inertes, jogadas na sarjeta, elas que já conheciam o local e tinham cada esquina por moradia... A morte buscava sem distinção de raça ou credo, mas logo outra assumia o lugar, o lucro não podia parar.
A morte encoberta por um traje elegante e palavras finas e mais uma era arrastada de boa vontade ficando lá, sem marcas nem manchas, pareciam dormir e logo o sujeito dobrava a esquina, o trabalho estava feito, o sorriso cínico dava o ar do dever cumprido, dobrava em algum ponto da rua sumindo na penumbra.
Os legistas apareciam, catavam restos do que um dia foi alguém e mais um caso ficava sem solução, isso já estava deixando os detetives loucos, esse caso já estava indo longe demais, os policiais pareciam baratas em cima da podridão que a cidade estava se tornando, correndo para todos os lados, e de longe alguém divertidamente, observava.
Na igreja havia apenas um padre, pois os outros desistiram de continuar a dar a palavra de Deus num lugar tão obscuro, maltratado. Segundo eles nada podia ser feito, então não queriam pôr riscos as suas vidas mesmo acreditando que um dia isso finalmente chegaria ao fim.
João era um padre calmo e preocupado, costumava descobrir sozinho o que estava acontecendo na cidade em que foi criado. Ficava diante do altar rezando, entrando em contato com Deus e sendo correspondido.

- “Ele pagará por seus atos!” – veio uma voz audaciosa em sua mente.

Poucas pessoas freqüentavam a igreja, muitas haviam desacreditado a palavra de Deus por terem perdido membros da família. - E agora o que um padre poderia fazer numa cidade praticamente fantasma? – pensou.
Nada que uma pesquisa não ajudasse. Voltou para o quarto e a sua investigação sobre as mortes e quem estava por trás disso foi iniciada. O padre gostaria que a cidade voltasse a ser como em tempos atrás, tempos de infância...
Foram sete vítimas até agora, incluindo um padre.
Tudo transcorria sem regras, uma terra sem leis, somente um padre e todo um corpo policial e o assassino parecia brincar de bandido e mocinho como em tempos de criança... Só que desta vez, real...
A igreja agora muda só recebia as preces do morador que insistia em não abandoná-la, o padre João, ele ainda tinha fé que tudo mudaria... Mas suas investigações não estavam surtindo efeito... Alguém ainda brincava de Deus nas ruas sombrias, brincava de Deus ou demônio, sentia prazer pelo que fazia, e pelo modo dele pensar talvez, fazia com a perfeição de um artista.
Pesquisava em sites e lia o jornal todos os dias. Continuava pensando quando e onde seria que este assassino voltaria a atacar.
O padre tinha o pensamento firme, iria encontrar o culpado e esse herege pagaria com certeza por seus atos... O suor descendo por suas têmporas e as lágrimas encharcando sua batina, as mãos juntas e as orações ainda mais fortes em seu coração quase cansado...
E um sussurro escapou por entre seus lábios...

- Deus, ajude-nos, por favor!

Ao anoitecer, percebeu que não era mais tempo de ficar em casa, refugiado num lugar que pensava todos os dias estar a salvo.
Os ataques aconteciam somente à noite, sabia que se quisesse alguma pista, teria de sair dali e enfrentar o medo da escuridão.
Com roupas normais percorreu ruas, entrando e saindo de vielas cada vez mais estreitas, o odor era algo que jamais esqueceria, parecia esgoto a céu aberto e aquelas mulheres, oferecendo seus corpos a quem passasse, algumas delas com aspecto doentio... Padre João perguntou se tinham visto algo estranho por aqueles dias, mas ninguém parecia se importar... – A que ponto a raça humana chegou, Senhor meu Deus... – pensava o padre a todo o momento.
Ao longe avistou uma sombra, alguém se aproximava... O indivíduo chegou perto de uma garota, esta sorrindo abriu o decote ainda mais, o padre ficou olhando ao longe, o homem chegou mais perto da garota e abraçou-a esta começou a beijá-lo, o estranho estava de costas e o padre nada via dele, nenhuma parte sequer de pele, com cuidado João foi andando, o estranho levou a mulher para o beco ao lado, o padre congelou, algo naquele ser deixava-o preocupado, não demorou muito tempo e um vulto saiu do beco rapidamente, ao ficar frente a frente com o padre, parou e ficou a fitá-lo, padre João paralisado... Não conseguia mover um centímetro, estava preocupado com a mulher que não havia saído, mas aquele olhar congelou sua espinha, um olhar de pura crueldade, um olhar surreal, ele nunca tinha visto nada igual em toda sua vida e olha que ele já tinha muita experiência no ministério, já tinha passado por muita coisa percorrendo os caminhos de Deus, mas aquilo era uma provação que nunca tivera antes, o ser entortou a cabeça de lado olhando-o fixamente, seus olhos brilhavam na escuridão projetada dos prédios atrás de si, antes dele sair João jurou ter visto um sorriso, algo monstruoso... Um sorriso que fez seu coração pular, logo depois o estranho saiu deixando o padre ainda inerte olhando o nada, passou alguns segundos e João conseguiu sair de seu pavor e foi até a mulher, demorou a encontrá-la, ela estava no fundo do beco, deitada, graciosamente colocada em cima de uns sacos de lixo, como se estivesse em seus aposentos, ele tentou ver o pulso dela, mas não conseguiu, chegara tarde, ela jazia ali e nunca mais levantaria, nunca mais veria a luz do dia. O padre curvou a cabeça chorou e deu a extrema unção à moça, ela estava muito pálida e os lábios arroxeados...
João caiu de joelhos e as mãos juntas na frente do rosto, pedia por Deus, pedia por mais ajuda, achava que não daria conta sozinho... Quando procurou tirá-la do lugar viu que do seu pescoço um filete de sangue ainda fresco escorria por seu busto, no chão, dentro da pequena poça um bilhete... "Pare de me seguir... ou encontrará seu destino e prometo que não será nada agradável."
O padre se recompôs, pegou o corpo esperou anoitecer e secretamente enterrou no cemitério da igreja, ninguém nunca saberia... ao terminar palmas veio de trás e uma risada alta preencheu o lugar.

- Por que me segue se sabe quem sou?

O padre voltou-se para o lado de onde vinha a voz gutural.
Fechou os olhos e começou a rezar.

- Desapareça cria do inferno. In nomi di patris et filis et espiritu sancti...
- Amén... - terminou a criatura ironicamente.
- Por que está entre nós? Por que assola esta terra com teus prazeres mundanos e infernais?... - o padre foi interrompido.
- Calma, uma pergunta de cada vez bondoso padre. - Pare de me seguir, ou encontrará mais presentes meus...

A voz o deixou da mesma forma que apareceu... de repente!

- Aquele ser não é igual aos outros de sua espécie. Não é vulnerável como eu pensei que fosse, então como posso dar um fim nisso antes que todos desta cidade sumam de vez? – o padre pensava roendo as unhas ainda perturbado com todas aquelas coisas que aconteciam e não saber como evitar e isso o deixava mais assustado.

João preferiu descansar, deitar em sua confortável cama e esquecer esse fato por enquanto, mas ao dirigir-se ao seu quarto ouviu algumas vozes como costumava ouvir, eram vozes agradáveis como se os anjos estivessem falando algo com ele há muito tempo e que ele nunca soube o que realmente significava. Tirou os seus sapatos e meias, pegou roupas limpas e tomou um bom banho gelado, as vozes haviam sumido. Depois recolheu-se para o tão desejoso descanso, olhou para cima e viu uma cruz dourada no teto. Sem entender ele visualizou aquilo durante um tempo, mas logo o objeto sumira repentinamente. Achou estranho e finalmente resolveu dormir.

- Olá padre! Fico feliz em vê-lo novamente. – o sujeito abriu um largo sorriso debochado. -Você deveria ter lembrado sobre o que te falei ontem! – o sujeito foi se transformando em uma espécie de monstro com dentes afiados e a sua pele extremamente pálida e pegou o pescoço dele com muita facilidade e o levantou e assim foi esmagando, esmagando até explodir os seus miolos e quando finalmente deu um fim ao padre...

João acordou na mesma hora respirando rapidamente, ofegante e com o seu coração disparado, pensou que havia morrido. Quando olhou para o relógio despertador eram apenas sete horas da manhã, já havia amanhecido.

- Que... Que pesadelo horrível! – ele balbuciou.

Enquanto se arrumava para sair dali alguém batia no imenso portão lá de fora, ele ficara pensando paralisado que fosse a criatura, quase deixou a escova de dente cair de suas mãos enquanto escovava, mas se lembrou que era dia e o individuo só aparece à noite. Gargarejou e cuspiu, fez isso umas três vezes e depois gritou que já estava indo e então caminhou rapidamente com as chaves na mão e abriu o portão.

- Olá padre, como vai? – era o seu amigo policial.
- Ah é o senhor. Desculpe está tudo bem por aqui. – suspirou mais aliviado.
- Sabe... Quando nós conversamos outro dia sobre uma mulher que sumiu? Pois é outra desapareceu e eu pensei que você soubesse de alguma coisa.
- Sinto muito policial, mas eu não fiquei sabendo de nada. Sou apenas um padre.
- É, e o único no local. Por que está aqui? – o policial indagou.
- Esse sempre foi o meu lar. – João respondeu com clareza.
- Tudo bem. Qualquer coisa entre em contato. – Terminou o policial.
- Obrigado Raphael pela gentileza.


O padre se recolheu, terminou seus afazeres e abriu as portas... como de costume a missa teria que começar, mas a igreja continuava vazia, o padre calado olhava o Cristo crucificado, ainda com fé pedindo por auxílio, nem que fosse seu último ato ele livraria aquele local do demônio... ficou mais alguns minutos em silêncio quando ouviu alguém se aproximar, sem olhar para trás caminhou até o altar e abrindo a bíblia olhou para a frente... estagnou.

- Ha ha ha... vim ver seu público e seu show de perto, mas parece que não possui mais platéia... - falou o estranho sorrindo com seus dentes pontiagudos a mostra.
- Não pensei que... - o padre balbuciou algumas palavras espantado...
- Nunca pensou que eu viria até você... nunca pensou em me ver à luz do dia... nunca pensou mais o quê Senhor padre?
- o vampiro terminou a frase do padre, que continuava incrédulo.
- Vou mandá-lo de volta ao inferno, já que não pode mais ter redenção.
- Sério? Mas com que certeza me diz isso? Na certeza de que toda criatura pura será levada ao paraíso se for fiel? Eu fui fiel e olha o que eu ganhei... nada mais justo roubar-lhe um pouco do rebanho... Padre... não tem como me levar de volta ao inferno, nunca fui lá. Mas vivo em um aqui, com você!

O padre franziu a testa... não entendia o que ele havia falado... como ele tinha sido fiel? sendo um monstro!!!

- Pois é padre... vejo tanta dedicação da sua parte... tanto amor... já fui assim, como você... já fui um padre há muito tempo! Posso te dizer uma coisa? Não vale a pena!

João via os olhos da criatura faiscando, não sabia que ele viria de novo à sua procura.

- Um deslize e fui amaldiçoado pelo Pai... Agora ando por suas esquinas e tenho que me alimentar...

João pensativo mostrou-se interessado e ao mesmo tempo pensava em como sair daquele lugar... ou em como enfrentá-lo.

De repente a criatura saltou do banco onde estava e avançou em cima do padre com a boca arreganhada salivando, João sentiu seu hálito fétido banhando-o... sentiu nojo... O vampiro o segurou pelos braços e já ia mordê-lo quando reparou que João estava de olhos fechados sussurrando...

- Isso padre, reze... reze por sua alma... para o lugar onde vai, você vai precisar! - falou o vampiro inquieto.

Ao mesmo tempo em que segurava o padre, sentiu como se suas entranhas se contorcessem... estranho, pois ele há muito não sentia nada mais em seu corpo morto... sentiu sua garganta inchar e sua cabeça parecer uma bomba, mas continuou em cima do padre... quando quase não agüentando escutou o padre falar.

- Não rezo por mim... nem pra salvar minha vida... isso eu a daria se soubesse que com isso te salvaria. Rezo por ti... sei que não possui mais alma, mas rezo por ti, para que descanse e pare de fazer maldades, rezo a Deus para que te ajude, mesmo você sendo uma criatura, um vampiro... rezo para que tudo acabe!

Em agonia Alek mordeu o padre que se entregou aos caninos da besta e continuou com sua oração... Alek não aguentou mais e soltou o padre João que caiu de lado, inerte... gritou se segurando aos bancos e fumaçando... com raiva esbravejou para o altar... a fumaça aumentava e o vampiro gritava ainda mais... até que os raios solares invadiram a igreja estourando os vitrais e queimando o vampiro agora com toda a sua potência, Alek ainda olhava para o Cristo no altar quando se desfazia, logo depois somente suas cinzas estavam por todo o local.

domingo, 17 de outubro de 2010

O contrato(Dimensões BR)

Vinicius S. Reidryk

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2006.

Uma perseguição na Teixeira de Freitas, Centro, Rio de Janeiro, fazia com que uma pessoa corresse desesperadamente, vislumbrando atrás dela o assassino encapuzado e com uma máscara negra no rosto. André Frederico Silveira Machado Gomes Rocha, um homem alto e elegante, tentava chegar o mais rápido possível em casa, na esperança de salvar a própria vida. Um péssimo final para um dia ainda pior.
Na Avenida Rio Branco, onde morava com a família, o rapaz olhou para trás e não viu mais o assassino. Eram exatamente vinte e duas horas. Talvez ele tivesse desistido. Ou armasse um próximo ataque... Apesar da falta de fôlego, André continuou fugindo. Quando se aproximou de seu prédio, o segurança na guarita abriu o portão automático. Finalmente estava em casa.
Dispensou o elevador e subiu as escadas, suado, respirando rapidamente e pensando que escapara por pouco da morte. Ao entrar no apartamento, viu seus dois meninos brincando numa grande algazarra.
— Não corram dentro de casa – pediu. – Quantas vezes eu já falei isso?
As crianças obedeceram no mesmo instante. André, porém, não lhes deu mais atenção. Foi até o quarto. Queria tomar um banho e descansar. Assim que abriu a porta do guarda-roupa, percebeu alguma coisa errada e olhou para trás. Não viu nada diferente, estava tudo em ordem. Pegou algumas roupas limpas e se dirigiu ao banheiro.
Sua esposa adormecera no sofá da sala, dominada pelo cansaço. Na cozinha, deixara um prato com comida para que ele esquentasse no micro-ondas como de costume, pois sempre voltava muito tarde do trabalho.
Após o banho, encaminhou os filhos para o quarto deles. Já passava da hora de dormir. Como sempre fazia, contou-lhes uma história antes que pegassem no sono.
Assim que adormeceram, um vento forte invadiu o quarto por um instante, balançando tudo em que tocou. Temendo que seus filhos pegassem um resfriado, André fechou a janela. Deu um beijo na testa de cada filho e, quando fechava a porta, teve a impressão de ver um vulto do lado de fora da janela. Ilusão, pensou. Moravam no décimo andar. Só se alguém ficar flutuando lá fora, riu.
Na cozinha, pegou o prato de comida, em cima da mesa, e abriu a porta do micro-ondas. Ia digitar o tempo na tela quando a imagem de uma pessoa surgiu diante dele. O mesmo vulto da janela... Amedrontado, reconheceu seu chefe. O prato caiu de sua mão e se espatifou no piso. Estou louco, deduziu o homem. Assim que piscou, a imagem desapareceu.
— Amor, o que houve? – perguntou a esposa, entrando na cozinha.
André respirou fundo e foi buscar a vassoura e a pá.
— Nada, querida, só me descuidei.
— As crianças já estão dormindo?
— Já.
Sem dizer mais nada, ele recolheu a comida e os cacos de vidro antes de levá-los à lixeira. Perdera a fome.
— Vamos dormir também – sugeriu a esposa, puxando-o carinhosamente pela mão.

(...)

Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 2006.

Na manhã seguinte, percorrendo as ruas movimentadas do Centro, André outra vez sentiu que o seguiam. Olhou para trás e viu uma mulher loira e magra, de olhos azuis, cabelos à altura dos ombros. Dobrou uma esquina, depois outra. Atravessou a rua e, então, deu meia-volta, tomando a direção contrária. A mulher continuou a segui-lo.
Amedrontado, o homem começou a correr. Adiante, esbarrou em alguém. Era o sujeito mascarado da noite anterior.
— Olá, André! – disse ele, como se reencontrasse um velho amigo.
— O que você quer?
— Você não pode fugir para sempre.
E sumiu, como se não fosse de carne e osso.
André correu muito até seu escritório. Não cumprimentou seus colegas, não reparou em nada. Não soube que o chefe sumira na noite anterior e que todos, claro, estavam preocupados com ele. Apenas se fechou na sala em que trabalhava sozinho. Não aguento mais, não aguento mais...
Um comprimido para dor de cabeça ajudou-o a relaxar um pouco.
Exausto, arrastou os pés até o banheiro. Abriu a torneira, lavou as mãos e o rosto. Ao fitar o espelho à sua frente, reparou na mensagem escrita com batom.
Você não pode fugir para sempre.
André cambaleou para trás.
E então voltou a correr. Para casa. Imediatamente.
Um vento forte o acompanhou pelo caminho. Viu pessoas mortas... Uma segurando a cabeça, outra com a garganta cortada. Uma, cerrada ao meio, rastejou pelo chão até ele...
André escapou de seus dedos gelados. Parou numa esquina e engoliu todos os comprimidos para dor de cabeça que carregava no bolso do paletó. Fechou os olhos. Quando ergueu as pálpebras, a vida voltara ao normal.
O efeito, porém, durou pouco. No portão de seu prédio, olhou para cima. Viu espíritos sendo levados para baixo, saindo de todos os andares, passando por ele...
As lágrimas nublaram seus olhos. O portão estava entreaberto. Entrou. Na guarita, o segurança morrera, esfaqueado.
No hall, virou-se na direção da escada. Lá estava o sujeito mascarado, nos últimos degraus, segurando na mão direita uma imensa faca ensanguentada. Minha esposa, meus filhos!, desesperou-se André.
— O contrato era tão simples! – disse o sujeito. – Por que não cumpriu sua parte?
— Por favor, eu...
— Voltei o tempo para você em três anos, como combinamos. Assim você teria a chance de se vingar de todos que te humilharam, te desprezaram. Seu chefe, seus vizinhos, sua esposa, seus filhos... Mas o que você faz, hein? Muda tudo o que combinamos!
O desespero deu coragem a André.
— Você não entende? Eu tive a chance de alterar meu passado! Não me viciei em drogas, não traí minha esposa, não bati no meu chefe e nem perdi meu emprego. Fiz tudo certo desta vez.
O mascarado se aproximou. Ergueu a faca, parando a ponta da lâmina a centímetros do coração humano.
— Como você não cumpriu sua parte do nosso contrato – murmurou, com desprezo –, tive de fazer o que você não fez.
E entregou à arma a André antes de desaparecer no vazio.
Atônito, ele demorou a entender o óbvio. Todos agora estavam mortos: o chefe, os vizinhos, a esposa, os filhos...
Um calafrio lhe mostrou o final da história. Era ele quem segurava a arma do crime.
— Parado, polícia! – gritou um dos homens que invadiram o hall do prédio na Avenida Rio Branco.

(...)

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2009.

Um minuto para meia-noite do dia seguinte...
Uma forte chuva com relâmpagos rasantes naquele lugar escuro. Um porão imundo, numa casa abandonada.
Sem dinheiro para alimentar o vício em drogas, André só alimentava o ódio mais profundo. Queria ver sangue. Muito sangue mesmo. Queria que aquela vagabunda da ex-esposa implorasse pela vida miserável dela. Queria arrancar um a um os dentes daquele sorrisinho de satisfação do ex-chefe. Queria que os vizinhos esnobes do prédio onde morava, antes de ser despejado pelo excesso de dívidas, tivessem a pior das mortes. E os próprios filhos, então, que o desprezavam abertamente? Queria que eles...
— Olá – disse uma voz ao seu lado. Pertencia a uma mulher loira e magra, de olhos azuis, cabelos à altura dos ombros. – Conheço alguém que pode ajudar você.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Apreciem outros lançamentos...

Tenho grandes novidades para você leitor ou para você amigo escritor.
Deixarei aqui algumas dicas de leitura etc. Aproveite para conhecer cada um deles. Afinal temos que nos unir!


No site de Márson Alquati você ficará sabendo sobre os seus projetos, principlamente sobre os dois volumes do Ethernyt- A Guerra dos anjos... Um ótimo suspense que você também poderá adquirir.
Boa leitura!

http://ethernyt.blogspot.com/

Gustavo Drago mostra a sua obra e seu talento em Relíquia- Caminhos de um Templo Egípcio. Você irá rir, chorar, se emocnionar... É um ótimo suspense. Não fique fora dessa e pegue o seu exemplar.

http://reliquiadrago.blogspot.com/


Alfer Medeiros acaba de lançar um livro arrasador sobre Lobisomens.
Fúria Lupina. Você que adora um friozinho na barriga e ação de esmagar o coração não fique fora dessa!

www.meadiciona.com/alfermedeiros
http://furialupina.blogspot.com/2010/09/furia-lupina-onde-comprar.html


Georgtte Silen em Lázarus. Grande lançamento! Não deixe de conferir.

Mistério, romance, alta tecnologia, sangue e morte passam a cercar a vida de Laura Vargas, museóloga brasileira, após ela aceitar um surpreendente e inesperado convite para assumir o cargo de curadora de arte no The City Museum of Art and Gallery, em Bristol, sudoeste da Inglaterra, a cidade natal da família de seu pai. Disposta a começar uma nova vida ao lado da filha adolescente, Cinthia, Laura se surpreende ao descobrir que nem todos são aquilo que aparentam ser e que a eternidade é muito mais do que um conceito, ou uma simples palavra, quando ela encontra o Lázarus e recebe dele o seu “dom”. Agora, Laura precisa fugir de seus perseguidores, interessados em obter a “cura” milagrosa para todos os males, o dom ofertado pela misteriosa criatura lendária, e que se concentra em seu sangue.
LÁZARUS - volume 1 - saga de Georgette Silen em 4 volumes
HELENA GOMES ( A caverna dos Cristais)- prefácio
Novo Século



http://georgettesilen.blogspot.com/
http://sagalazarus.blogspot.com/


Em breve mais dicas de leitura.
Grande abraço a todos e muito sucesso!

terça-feira, 2 de março de 2010

A-T-L-A-S - O Segredo do Mundo

Há anos o nosso mundo vem deixando rastros de erupção.
O nosso caminho está selado pelas coisas ruins que fizemos,
mas como podemos consertar tudo isto?
Hoje, 23 de outubro de 2011 eu acordei em um lugar estranho
coberto de labaredas de fogo, vozes altamente abusivas e roucas.
Eu estava seguindo para uma nova fonte de almas maléficas
para o fundo das chamas. Aquilo parecia mais um rodamoinho
que sugara a minha alma para dentro dele. Eu era mais um dos condenados.
Meia-hora depois...
Eu estava de pé com os meus olhos esbugalhados temendo o pior.
Fiquei perplexo quando descobri que aquilo era apenas uma ilusão.

- Não pode ser! Isso não está acontecendo! - eu estava indignado
de forma inimaginável.

Meu pai e minha mãe entraram no meu quarto e pediram para
que eu descesse para almoçar.
Desci as escadas passo a passo, bem devagar e observando tudo.
Tudo estava como antes em seu devido lugar. Meus pais e meus dois
irmãos mais novos estavam juntos a mesa rezando antes de comer.
De repente alguém bateu na porta e eu fui atender, trêmulo.
- Uma carta para Haniel dos Santos. - disse o carteiro.
Eu apenas peguei a carta e também o conteúdo depois de assinar.
- Obrigado! - agradeci, já com o livro na mão.
Era um livro grosso escrito ATLAS. Este tinha um desenho do Planeta
Terra, muitas nuvens carregadas e muitos lugares secos.
Como eu sou muito curioso fui ver de quem era a carta, adivinhem...
o remetente era Inferno.
Subi as escadas imediatamente e gritei que não estava com fome,
assim fiquei sentado na frente do computador folheando as páginas
do livro.
Cada página que eu passava o livro mostrava imagens e documentários
sobre pessoas mortas, sobre o fim do mundo. Eu não queria mais parar
de ler... Havia coisas tão chocantes ali que me fez lembrar do
pesadelo que tive. Almas sendo sugadas para um buraco sem fundo,
demônios devorando os que acabaram de chegar...
Não é a primeira vez que eu vejo tudo isso, mas sempre fico incrédulo.
As pessoas chegaram num limite de que não há mais volta! Eu vejo pessoas
comendo partes de bebês, uma pessoa matando a outra porque esbarrou
no meio da rua,
pai tendo caso com a própria filha...
Isso me deixou triste ao continuar lendo o livro.
No dia seguinte...
Eu fiquei em pé durante 40 minutos tendo uma outra visão. O atlas que
estava em minha mão havia mudado, desta vez no planeta terra, havia
uma rachadura enorme escrito nomes de vários países que seriam afetados
por terremoto. eu só percebi porque vi tudo passando em minha cabeça
durante o tempo em que fiquei de pé ao lado da minha cama.
Eu desci as escadas procurando a minha família, andei pela casa inteira
preocupado
e não encontrei ninguém.
As casas lá fora estavam todas destruídas menos a minha e foi aí que eu
gritei morrendo de medo.
- O mundo está acabando! - eu repetia inúmeras vezes.
O vento parecia formar um furacão lá fora de tão forte que estava,
o céu negro trovejava, relampejava abundantemente, mas não estava
chovendo.
Uma semana depois...
Eu ainda estou com a minha família, uffa! Era mais uma daquelas visões.
Pensei que aquelas coisas aconteceriam logo, mas não eu estava
realmente enganado.
Bem... a vida continua e as pessoas tolas deste mundo ainda se matam
e se rendem as coisas ruins.
Já havia terminado de ler o livro e achei interessante, pensava que
era apenas
um livro de ficção que me levava para cada lugar horripilante parecendo
que estava lá assistindo as coisas terminarem de forma destrutiva
ao fim do mundo.
Ano 2018...
Eu respirei fundo e desci as escadas para mais um dia de vida, mas...
Cadê a minha família? Dessa vez estavam todos mortos.
Foram assassinados.
Eu tinha visto inúmeras sequências mostradas por aquele mapa
de que coisas ruins
aconteceriam, mas não acreditei que fosse verdade.
o ATLAS tentou me mostrar a verdade sobre o mundo e no final
dizia que todos os seres puros(de BOA FÉ) seriam levados para
o Paraíso e os seres ruins( que não acreditam em Deus, que pecaram demais)
não seriam absolvidos e iam diretamente para o inferno.
Agora terremotos, tsunamis, furacões predominaram o mundo
de todas as formas possíveis e eu por não acreditar acabei
morrendo, enfim descobri o segredo.
Mesmo que eu tentasse jamais poderia ter evitado tragédias,
pois o ATLAS estava guardado com a pessoa escolhida, EU
e por isso ele veio até mim porque eu jamais acreditaria
e também não impediria o FIM!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A decisão do Arcanjo

A decisão do Arcanjo



Há épocas mitológicas que o nosso mundo tem entrado em erupção e para que isso mude foram inventadas novas regras nos céus.
O mundo que parecia estar de cabeça para baixo desde que Lúcifer, o anjo Querubim rebelou-se contra o próprio pai, será que seria possível que isso acontecesse novamente?
Deus nunca mostrou sua verdadeira face, apenas a sua voz soava as mensagens divinas no “Paraíso Supremo”, onde reúne cada anjo para passar os seus deveres, mas...

- Pai. – ajoelhou-se, era o arcanjo Michael (Miguel), o líder dos arcanjos. O mundo criado por ti está em erupção novamente.
- Porque se preocupa meu filho?
- Mas pai, o senhor passa o tempo todo despreocupado. Gostaria de saber o porque?
- Michael. Vejo que algo o machuca. A minha criação não é diferente de vocês! As pessoas lá embaixo pensam da mesma maneira, estão tentando me entender ao invés de viver. Muitas pessoas matam se entregando da mesma maneira do orgulho de... como pedi a todos vocês, este nome jamais deve ser mencionado aqui!
- Então porque todo o sofrimento?

Houve um silêncio durante um tempo.

- É tudo meu filho?
- Parece que nem nós, os anjos, “sua mais bela criação”, somos capazes de entendê-lo!

Michael saiu de cabeça baixa sem fazer qualquer comentário.

- Você entenderá meu filho! – a voz de Deus é tão graciosa e confiante que o líder dos arcanjos sorriu, pois pensou que estava perto de descobrir a verdade.

No jardim de Éden estava Gabriel e outros anjos que comandava.

- Olá Michael, conte-me como foi?- aproximou-se dele se distanciando dos outros anjos.
- Ainda estamos sem respostas, mas desconfio que seja o ato do Apocalipse.
- Apocalipse? – indagou o mensageiro. – Está me dizendo que a erupção pode ser ativada?
- É, mas esse é o meu pensamento. Não vá contar para ninguém.
- Por isso que somos líderes! – sorriu.
- Obrigado Gabriel! Vejo que posso sempre contar com você.

Como em uma empresa de trabalho em nosso mundo, no céu os anjos também trabalhavam cuidando de todos os seres humanos existentes, cada anjo com a sua obrigação.
As coisas não eram mais como antes e a violência só aumentava, o número de mortos subia a cada dia, a tragédia se espalhava pela Terra.
Michael resolveu sair dos céus, desobedecendo as leis divinas para saber o que estava acontecendo. Aquele era o ano de 2022, onde terremotos, tsunamis, vulcões em erupção... estavam devastando países. Será que Michael se rebelaria contra o próprio pai?

- Espero que me perdoe pai! Mas precisava proteger o que tanto ama!

Enquanto flutuava pelos céus, uma voz o aconselhava a voltar antes que fosse tarde e assim foi feita a sua vontade, Michael retornou aos céus se dirigindo ao Paraíso Supremo, onde se concentrava a voz de Deus.
O líder dos arcanjos ajoelhou-se pedindo desculpas.

- Meu filho. Estás agindo igual aos humanos. Você não precisa me mostrar nada, não precisa mudar nada, apenas acreditar em mim!
- Mas pai...
- Você causou um grande estrago na terra por violar uma das minhas leis. – a voz de Deus interveio.
- Então significa que serei castigado?- Michael ficou incrédulo, jamais poderia pensar que fosse tão...
- Não, meu filho! Apesar de tirar a vida deles, você só quis saber a verdade.
- Eu queria lutar por ti novamente. – falou pausadamente. E prosseguiu: - Pensei que fosse o ato do Apocalipse!
- Eu falei que você não deveria se preocupar. Não deveria tomar tal decisão, porque eu mantenho controle sobre tudo. – retrucou generosamente.
- Pai, eu aprendi a lição. Obrigado por me perdoar! Nunca mais tomarei essas decisões precipitadas, pois agora o entendo.

O sorriso audacioso veio de Deus extremamente satisfeito por não ter punido seu filho e sim por fazê-lo compreender que não podemos adivinhar o que vem pela frente, apenas o único e bom Deus sabe o que vai acontecer...

De volta ao jardim de Éden, Michael encontrou-se com Gabriel.

- Aconteceu alguma coisa meu irmão? Qual o motivo de tanta alegria? – Gabriel deu um leve sorriso, pois havia sentido a alegria de Michael novamente.
- Eu estava errado. Desobedeci ao pai, mas descobri que não posso fazer as coisas por mim mesmo, pois nosso pai sabe o que faz.
- Não podemos sair daqui, se sairmos causaremos um grande impacto na Terra e acho que você ficou tão preocupado com os seus pensamentos que acabou esquecendo.
- Ele me perdoou mesmo depois de destruir casas, matar milhares de pessoas...
- Como você mesmo disse, não dá para entender o nosso pai. Mas acho que ele nos compreende por ser o “DEUS” de todos nós!!!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Algumas informações...

Chamas de Um Soldado


Robert era apenas uma pessoa como qualquer outra, 1,82 de altura, aparentemente forte, pois se exercitava demais, era atraente de chamar atenção da mulherada, moreno de olhos claros e um cordão de borracha com um triângulo dourado com a letra C, a primeira letra do nome de sua mulher, Catherine e o chamado “Chamas” que ele costumava dizer juntando a sua relação amorosa. - as chamas jamais se apagarão entre nós! Sua mulher era americana, se conheceram durante os estudos e continuaram mantendo firme o relacionamento.
Eu, Robert passei toda a minha vida estudando e buscando conhecimentos. Eu era brasileiro, mas ganhei bolsa nos Estados Unidos quando tinha apenas 20 anos. Eu nunca pensei que seria tão fácil conseguir um bom trabalho e aprender os costumes americanos. No meu país naquela época era precária. A fome dominava todos os cantos do país, até hoje nosso mundo se encontra com dificuldades para conter o desemprego e a fome. Passei o tempo todo treinando forte no quartel enquanto estava no Brasil, eu adorava servir, era a minha pátria, era o meu coração que fazia com que me sentisse dentro de uma nova família. A comida era uma droga, se eu não fizesse tudo direitinho... Não preciso contar que eu e meus outros colegas pagávamos por causa de um sujeito que era fraco, ele era inocente demais e tinha medo de tudo. Hoje nós estamos juntos nos EUA, mas foi difícil ajudá-lo, pois ninguém faria o mesmo no meu lugar. Todos o ignoravam por ser negro, as pessoas sequer olhavam para ele e muitos outros negros que havia naquele quartel. Isso é um completo absurdo, eu pensei! – Não podemos julgar ninguém pela cor! Jamais!
Tudo era possível para aquele que buscava esperança e sabedoria. Eu e meu amigo (negro) buscamos a melhor saída para uma possível batalha. Estaríamos preparados para a pior e mais trágica batalha de todos os tempos sem saber das conseqüências...
Aos 28 anos é verdadeiramente onde a segunda guerra Mundial terminou tragicamente para todos os soldados americanos e todos aqueles soldados que participaram da guerra. E eu era sim, mais um membro dessa grande tragédia. Eu e meu amigo lutamos até o fim!
Estávamos guerrilhando, mas pensando sempre em proteger um ao outro e perguntávamos qual é o motivo de tudo isso? Porque toda essa ambição? Poder? Somente Deus tem o poder!
Nada era suficiente para parar a dor, o sofrimento de quem estava participando de uma grande carnificina naquele lugar.
Eu só queria uma coisa, voltar para minha mulher, voltar para rever minha família no Brasil, mas era o meu destino e eu escolhi lutar, não porque era os EUA e sim porque não tinha escolha, porque Deus me chamou com sua voz graciosa pedindo que eu ensinasse ao mundo o que é morrer! Eu deixarei tudo, mas sempre serei lembrado aqui!
Isso não termina aqui. Eu estive tão perto da morte, finalmente eu temi o pior depois de ser acertado por um tiro na barriga. Meu amigo veio me socorrer, mas acabou sendo alvo de um míssil que o fez explodir diante de meus olhos. Você não sabe o quanto é ruim estar num lugar destes, correndo por todo o lado buscando um lugar e pensar que está realmente salvo.
Quando você menos espera a Guerra acaba, depois de anos em conflito, alguns soldados carregavam dois corpos e um deles era do valente amigo que me salvou e que morreu lutando por seu país, assim como eu brasileiro naturalizado americano.
Hoje você se pergunta onde está Deus? A minha resposta é simples, Deus está ouvindo a cada um de nós! Ao invés de somente pedir, porque não procura agradá-lo?! Faça o que ele realmente quer que você faça! Eu procurei em toda a minha vida ajudar e seguir feliz com o que eu estava fazendo, a única coisa que pedi a Deus foi para que ele me desse força para passar nas provas, para ter um bom trabalho e me ajudar a empenhar cada vez mais para que eu fosse reconhecido por todo o mundo! Faça você a sua própria escolha e não tenha medo de seguir seus próprios instintos.
Esta é a minha chama sagrada, é a chama que eu guardei junto com a letra C de minha mulher é a letra com duplo sentido que jamais deixarei apagar!

Em memória do personagem “Robert” morto na segunda guerra mundial.

Enfim a batalha foi vencida e Robert não conseguiu sair com vida, mas mostrou sua coragem, determinação e o carinho pelas pessoas. Ninguém pensa como ninguém, faça você mesmo a sua parte!

- Pode acordar meu filho!- disse uma voz gentilmente.

- Amor, eu estarei sempre com você! Ass: Robert